quinta-feira, fevereiro 1

Contributo aos fetichistas

Muito se tem falado da alteração de hábitos sexuais da população e da assunção pública dos fetiches mesmo os mais obscuros. Disso são provas evidentes a crescente explosão de pedofilia, as recentes eleições presidenciais, o multiplicar de sites dedicados ao voyeurismo onanístico, as unhas de gel, a coprorreia governamental e consequente coprofilia pública, os DZRT, de filmes indianos com coreografias à Bollywood, de espectáculos do Filipe La Féria, a Floribela (acho que se veste no mesmo estilista que a Primeira Dama) e o nítido desenvolvimento do interesse pelos pés. Mas isto de fetiches tem que se lhe diga. Com efeito, nota-se que a uma vulgarização pública dos mesmos corresponde um sensível abaixamento do nível cultural da população. deste modo, fetichista a gostar de pés, de pirocas, de maminhas, do Pedro Santana Lopes, das manas Jardim, do Cavaco, dos Village People, da Cabrinha do Zé Cabra, do Paulo Portas, do Zé Castelo Branco, da Opus Dei e da Opus Gay são hoje algo de habitual, de pouco requintado. Em poucas palavras: de vulgaridade. Necessário se torna, deste modo, reflectir sobre os nossos tabus e procurar algo de mais requintado e de mais teluricamente presente na vivência quotidiana. Posto isto, e uma vez que já foi criado aquele ambiente propiciatório à actividade sexual individualizada, passo a dar o meu contributo à causa.




Pés modelo final de Festa do Avante 2006

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